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Audiência da F1 nos EUA diminui: "Mais monótona do que o normal"
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A popularidade da Fórmula 1 disparou nos Estados Unidos nos últimos anos. Graças, em parte, ao sucesso da série 'Drive to Survive' da Netflix, os americanos assistem aos Grandes Prêmios, inclusive o da semana passada em Miami. No entanto, há um sinal inicial de que o entusiasmo pela F1 está estagnado: na verdade, os números de audiência da corrida de Miami mostraram um grande declínio em comparação com o ano anterior.
Em resposta à popularidade da categoria, o canal esportivo ESPN assinou um novo contrato para transmitir a F1 no ano passado. Até 2022, o canal pagava US$ 5 milhões por temporada para ter os direitos de transmissão, agora o canal (que é parte da Disney) paga US$ 90 milhões anualmente para a Fórmula 1. Como parte do acordo, vários Grandes Prêmios serão transmitidos pela ABC.
"Mais monótona do que o normal"
A corrida de Miami também foi exibida pelo canal, que está entre os maiores do país. No ano passado, o mesmo Grande Prêmio na ABC foi assistido por 2,6 milhões de pessoas, a maior audiência dos EUA para uma transmissão ao vivo de F1 de todos os tempos. Este ano, o número de espectadores foi significativamente menor. A ABC perdeu até um quarto de sua audiência, em comparação com a temporada passada. De acordo com o jornal norte-americano New York Times, isso pode ser devido ao fato de a categoria estar "mais monótona do que o normal", graças ao domínio da Red Bull Racing.
No entanto, há pontos positivos. Outra análise dos números de audiência observa que, embora as pessoas nas grandes cidades tenham deixado de assistir com mais frequência, em áreas mais rurais, o interesse pelo esporte está realmente crescendo. A Carolina do Norte (lar da NASCAR) e Oklahoma, por exemplo, são dois lugares que abrigam muitos espectadores da F1.